Pesquisa e Desenvolvimento

Uma quantidade suficiente de mudas e uma área para plantar. Seriam esses ingredientes suficientes para começar um reflorestamento?

Embora pareçam que sim, para o Corredor Ecológico, com certeza, não são. Plantar uma floresta, mesmo que seja da melhor forma possível, respeitando o número de espécies de plantas e o espaçamento entre elas, não é suficiente. É preciso integrar esse novo fragmento verde à vida das pessoas em seu entorno e fazer com que a floresta desenvolva o maior número possível de suas funções.

Por pensar assim, o Corredor Ecológico optou pela realização de pesquisas antes de iniciar seus plantios. Em parceria com a Empresa Júnior da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG/UNESP), foi desenvolvido o estudo "Planejamento estratégico para otimização de investimentos na recuperação da Mata Atlântica no Vale do Paraíba", do qual resultou a metodologia de reflorestamento denominada "linhas de conectividade".

As linhas de conectividade, como o nome sugere, servem justamente para conectar os fragmentos de mata nativa que se encontram isolados no meio da paisagem. Isso significa dizer que, além da interligação física entre os fragmentos, elas promovem o fluxo biológico de espécies, indivíduos e sementes de um ponto a outro no espaço, reduzindo os riscos de extinção, aumentando a biodiversidade e, consequentemente, a capacidade de recuperação ambiental.